Geral
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Manuel Medina explica o que significa intelligence, como se gera informação relevante (intelligence) e como saber se a informação é fiável.
Data de inícioquinta-feira, 27 de agosto de 2020
Data de fimsexta-feira, 27 de agosto de 2021
Manuel Medina explica o que significa intelligence, como se gera informação relevante (intelligence) e como saber se a informação é fiável.
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Intelligence resume-se à recolha sistemática, tratamento e análise de informação, a fim de se ter um conhecimento profundo de um assunto ou ameaça específica. Os decisores e outros intervenientes podem então utilizar esse conhecimento para decidir como actuar, de modo a que os objectivos sejam atingidos.
É menos sobre James Bond e mais sobre a elaboração de relatórios, avaliação de dados, pesquisa de dados nas bases de dados e investigação de pistas relacionadas com a complexa cadeia de transacções e outras ligações relevantes.
De uma forma geral, os analistas de informação controlam o processo de geração de informação relevante, através de um "ciclo de informação". O ciclo é bastante flexível e pode ser adaptado a diferentes fluxos de trabalho, no entanto, as etapas básicas são as seguintes:Rumo: É essencial ter um propósito bem definido e um conjunto de objectivos específicos para que o analista saiba que tipo de conhecimento é necessário, quem o vai utilizar e como será utilizado. E ainda, o ponto mais importante: qual é a pergunta para a qual a organização precisa de uma resposta? Recolha de dados: Com base num plano de recolha, os dados e as informações são recolhidos de forma ampla e sistemática. Podem provir de várias fontes, incluindo bases de dados de fontes abertas, dos órgãos de informação e de pessoas conhecedoras do assunto.Tratamento: Triar, filtrar e avaliar os dados para identificar o que é mais relevante e fiável. Esta é a parte da luta contra a "infoxicação".
Se o mesmo relatório for recebido por diferentes tipos de utilizadores com diferentes objectivos e funções, o analista poderá recomendar acções específicas para cada um dos grupos de utilizadores.
Por exemplo, o mesmo relatório de informação sobre um incidente onde haja suspeita de tráfico de vida selvagem num porto africano teria recomendações diferentes dependendo se era dirigido a agentes da autoridade, instituições financeiras ou companhias de navegação.